Compre deliciosos pães aqui!

me dá um pão

дайте мне хлеба

* Entrega pão *
- Toma o pão

- NÃO QUERO SEU PÃO
* flippa pão *

* pega pão de novo *
- O que quer aqui, então?

pão

Também quero pão...

NINGUÉM TE PERGUNTOU NADA

* joga pão na cara do guri *
- Eu não preciso disso, flvv
* joga avental também *

vamos sair numa aventura!!!!

- Isso dá dinheiro?!

Acho legal irmos para um avião q cairmos em um lugar q n se encontra no mapa...que tal?

A gente pode sequestrar o avião

- A gente pode pedir por um resgate??

- Pra sua vaca também

- Não tenho vaca. Quer cenoura?
* sai saltitando *

*Deita no chao levantando a mão* quero pao quero pao quero pao

* volta *
- QUEEEEEEEEEEEM QUEEEEEEEEER PÃO QUEM QUER PÃO QUEM QUER PÃO

- QUE TÁ QUENTINHO TÁ QUENTINHO TÁ QUENTINHO TÃO GOSTOSINHO GOSTOSINHO GOSTOSINHO QUERO MAIS UM

MAAAAAIS UM

oroaoraoraoraooaor

Shizen entrou vagarosamente no local. Seus passos eram lentos, como os de quem não tinha forças pra andar, e seus pés estavam descalços. Seu quimono era comprido o suficiente para arrastar no chão quando andava (a menina era pequena demais para o tamanho normal de um quimono), e suas mangás mais compridas que seus braços.
Parou para pensar um pouco. Como faria para comprar um pão? Ficou para na entrada por alguns minutos, pensativa.

A menina assustou-se ao ouvir aquela voz que já conhecia. Virou-se de costas, e deparou-se com mogli o menino lobo.
- K... Ku... - não conseguia se lembrar do nome dele. A verdade é que com seus 500 anos de vida, Shizen tinha muita coisa pra lembrar, e nenhuma delas, com exceção de seu irmão, era importante o suficiente para que não se esquecesse depois de certo tempo.
Foi em direção ao balcão, ainda com seus passos lerdos.
- 500 franceses de grama, por favor. - sussurrou para o balconista, que deu risada. A pequena não havia entendido muito bem o porquê, mas recebeu seus pães e foi em direção à saída, sem agradecer ou sem pagar.

A garota, sem nem mesmo hesitar, aceitou o guarda-chuva, e sentiu-se um pouco mal por dentro, por não lembrar o nome do rapaz depois do mesmo ter mostrado que se lembrava de tão específica peculiaridade.
- Estou comprando pão. - respondeu à pergunta do outro. - Você veio comprar pão também? - direcionou seus olhos avermelhados aos dele.
Durante isso, Shizen ouviu algum rebuliço entre o balconista e o chefe, algo sobre "a menina não precisa pagar, ela é irmã do Shiro Nakamura-sama".
Como se quisesse fugir de alguma encrenca, ela começou a andar novamente (em seu ritmo lerdo), quando notou que não sabia por qual caminho ir. Encarou mais uma vez o menino.
- Se você me mostrar o caminho, eu te dou um francês.

- Eu me lembro de você. - sussurrou - Só não lembro seu nome. - ignorou o fato de ele ter rejeitado o pão, e foi seguindo atrás dele, pisando exatamente onde ele pisava. Por algum motivo, Shizen achava que se perderia dele se não fizesse aquilo. Ter chegado na padaria havia sido um verdadeiro milagre.

Segurava o guarda-chuva com uma mão, apoiando-o no ombro, e com a outra carregava o saco de papel cheio de pães. Se baratas comem pão?
- ... Por que não comeriam?

Claro que do Shopping até a Praça de Vendas seria uma longa corrida, mas ao menos serviria para ver se encontraria a pequena Shizen em algum canto no caminho. Passando de vitrine em vitrine. Estava prestes a entrar na padaria, quando vira duas silhuetas.

-Ah... Shi-

Interrompi a fala ao ver a garota seguindo alguém. Quem? Via ambos pelas costas e caminhando vagarosamente. Ao menos Shizen estava protegida do sol. Que bom! Mas quem era aquele garoto? E pra onde iam?

Me acalmei e os segui no mesmo ritmo, pensando em como deveria reagir ainda. Shiro vai ficar impaciente, creio. Todavia, estou um pouco curiosa com isso. Abri a sombrinha, na esperança de me refrescar. Calor. Calor. Calor! E prossegui.